Objetivo
Descrever o passo a passo para a inclusão de comandos ao OpMon. Caso prefira você também pode assistir o vídeo a seguir que demonstra como adicionar e editar comandos no OpMon:
Este vídeo compõe a trilha de treinamentos oficiais da OpServices, para se matricular em qualquer treinamento Online disponibilizado basta acessar nossa área de treinamentos e fazer o seu cadastro, é totalmente gratuito e está disponível para todos os interessados. Clique aqui para acessar nosso canal de treinamentos.
Público alvo
Administradores da solução OpMon que necessitam cadastrar comandos.
Pré-requisitos
Ser usuário com nível de permissão opmonadmin.
Solução
Todas as ações executadas pelo OpMon, como realizar uma checagem de host/serviço e enviar uma notificação são denominados comandos.
Estes são configurados em um ponto central, apontando para os plugins/scripts e podem ser utilizados para efetuar checagens de serviços, enviar notificações, etc.
Criando Comandos
a) Primeiramente clique no módulo “Ferramentas“, logo após no submodulo “Configurações“, na área de atalhos (localizada no lado esquerdo da tela) clique em “Commands” e em seguida, clique em “Add A New Command“, veja:
b) Preencha o nome do comando utilizando a variável $USER$1. Defina também os parâmetros do mesmo, eventualmente utilizando as MACROS, que podem ser vistas aqui. Ex.: $HOSTADDRESS$. Logo após, clique em “Create Command“:
Exemplo de Comandos
Linux
Assim como os servidores Windows®, existem comandos básicos para checagens de serviços em Servidores Linux/Unix.
Dois argumentos devem ser preenchidos para as checagens de serviços Linux/Unix, a opção -c indica o comando a ser checado e a opção -a indica os argumentos que complementarão a checagem do serviço.
O comando abaixo é utilizado para efetuar todas as checagens em servidores Linux/Unix, o mesmo engloba a checagem de file system, daemins, swap, load, etc.
Checar Load
Para checagem do Load devemos passar o comando “Load” para argumento 1 e valores de thresholds para argumento 2.
Os thresholds definidos foram 2,2,2 3,3,3 onde os valores correspondem a warning para a média de 1,5,15 minutos e critical para a média de 1,5,15 min.
Caso os valores de qualquer uma destas médias ultrapassem o valor 2 será alertado warning e caso ultrapassem o valor 3 será alertado critical.
SNMP
Devido ao gerenciamento via SNMP ser bastante amplo, não será possível abordar todas as possibilidades de monitoramento utilizando este protocolo.
Faremos uma pequena abordagem em checagens referentes a interfaces de redes de roteadores/switches/servidores.
Para que possamos realizar estas checagens é necessário que os ativos de rede e servidores tenham o serviço de snmp habilitado, que saibamos a community read only de cada um e os mesmos não possuam Acess list para acesso.
O exemplo serve para SNMP v1 e SNMP v2.
a) O comando utilizado para realizar a checagem das interfaces de rede é o seguinte:
- São necessários três argumentos. A opção -o indica que o argumento um deve ser preenchido com a oid, -C indica que o argumento dois deve ser preenchido com a community e o -l que o argumento três deve ser preenchido com a label.
b) Abaixo segue um exemplo de como efetuar uma consulta snmp para que possamos preencher os argumentos corretamente, mais especificamente a oid:
- Para poder ser efetuada esta consulta, devemos estar logados na console do OpMon via ssh ou localmente. O comando snmpwalk é utilizado para realizar a consulta.
- A opção -v1 indica a versão utilizada pelo snmp, logo após é adicionado o IP do host a ser consultado, o -c indica a community, e ifdescr corresponde as informações que serão consultadas.
- Ifdescr representa a descrição das interfaces existentes no servidor que será consultado. Se utilizarmos a opção -On ao final do comando, teremos o seguinte:
c) Após verificarmos a descrição das interfaces, vamos agora checar o status operacional, mudando a opção “ifdescr” para “ifoperstatus“:
d) Como podem verificar o retorno agora é do status operacional da interface, indicando se a mesma está UP ou Down. Podemos saber que a interface lo e eth0 estão UP comparando o índex da oid ifdescr com ifoperstatus:
e) Agora que temos as informações necessárias vamos utilizá-las para realizar a checagem da interface eth1 por exemplo:
- O argumento um é preenchido com a oid correspondente a interface eth1, o argumento dois com a community snmp e o argumento três com a label, que no caso corresponde ao nome da interface.
Se for uma versão anterior a 7.0 será necessário realizar um export.